
No último domingo, dia 21 de outubro, alguns integralistas participaram da grande manifestação contra o PT, que reuniu várias centenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo. Entre tais integralistas, encontrava-se Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira (FIB), que, no alto de um carro de som estacionado defronte ao edifício da Fundação Casper Líbero, proferiu o seguinte discurso:
“¡Venezuela sí, Maduro no! ¡Venezuela sí, socialismo no![1]
Brasil sim, PT não! Brasil sim, Lula não!
Eu sou Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira (FIB), e devo dizer, antes de tudo, que o Integralismo, Movimento cívico-político essencialmente cristão e brasileiro, que não se confunde com o fascismo italiano e, muito menos, com o nacional-socialismo alemão, tem tomado o partido do Brasil desde a década de 1930, lutando por Deus, pela Pátria, pela Família e por todos os valores tradicionais sintetizados nessa tríade, augusta como nenhuma outra.
No próximo dia 28, nossa escolha não será entre Bolsonaro e Haddad, mas sim entre o Brasil e o antiBrasil! No próximo dia 28, devemos dizer um sonoro e vibrante ‘não!’ ao partido que institucionalizou a corrupção e tem combatido com todas as suas forças para destruir as tradições cristãs da nossa Terra de Santa Cruz e nela implantar um modelo semelhante àquele da Venezuela de Chávez e Maduro! No próximo dia 28, é nosso dever votar no candidato que menos distante se encontra dos valores cristãos e brasileiros consubstanciados no lema ‘Deus, Pátria e Família’ e, por mais que discordemos de Bolsonaro em diversas questões, não temos dúvida alguma de que é ele o candidato que menos longe se encontra de tais valores.
Sejamos a onda verde e amarela que destruirá a onda vermelha lulopetista! A nossa bandeira é verde e amarela e nela jamais brilhará nenhuma estrela vermelha!
Deus abençoe a todos e Deus abençoe o nosso Brasil!
Por Deus, pela Pátria e pela Família!”
No instante em que Victor Emanuel Vilela Barbuy encerrou seu brevemente discurso, foi amplamente aplaudido pela imensa multidão verde e amarela, que se pôs a bradar “Deus, Pátria, Família”.
[1] Essa referência à Venezuela se explica pelo fato de o orador ter discursado logo depois de dois dissidentes políticos venezuelanos o terem feito.