Saiba mais e tire dúvidas sobre a Doutrina, a História e sobre a Frente Integralista Brasileira. As perguntas estão agrupadas por tópicos de interesse.

1. Doutrina e História:

O fundador do Integralismo brasileiro foi o jornalista, escritor e político Plínio Salgado. Chefe Nacional do Integralismo, Plínio Salgado nasceu em São Bento do Sapucaí, no Estado de São Paulo, em 22 de Janeiro de 1895 e faleceu na Cidade de São Paulo, em 07 de Dezembro de 1975.

Fundou o Integralismo em 07 de Outubro de 1932, com o lançamento do chamado “Manifesto de Outubro”.

“O Chefe não é uma pessoa: é uma idéia”. – Plínio Salgado

Leia mais:
▪ Plínio Salgado
▪ Manifesto de Outubro de 1932

O Integralismo não é um partido: é um movimento. É uma atitude nacional. É um despertar de consciências. É a marcha gloriosa de um povo.

O Integralismo proclama que não há direito algum que se sobreponha aos direitos da Nação, limitados estes pelos princípios do Direito Natural baseados em Deus, pois assim esta garantirá eficientemente os direitos dos indivíduos, dos grupos de indivíduos, dos municípios, das províncias, dirimindo contendas, harmonizando interesses.

Leia mais:
▪ O Integralismo, de Gustavo Barroso
▪ Manifesto de Outubro de 1932
▪ SALGADO, Plínio. O que é o Integralismo. Rio de Janeiro: Schmidt Editora, 1933.

O Sigma é o sinal simbólico do Movimento Integralista. É uma letra grega que corresponde ao nosso “S” sinônimo de soma. É usada para indicar a soma dos finitamente pequenos e também era a letra com a qual os primeiros cristãos da Grécia indicavam o nome de Cristo (Soteros). O símbolo lembra que o nosso movimento tem o significado de integrar todas as forças sociais do país na suprema expressão da nacionalidade, daí, a nossa luta para implantar o Estado Integral.

A palavra “Anauê!” é um vocábulo Tupi, que servia de saudação e de grito dos nossos indígenas. É uma palavra afetiva que quer dizer “Você é meu irmão” (Dicionário Montona). É a exclamação da saudação integralista. Serve ainda para exaltar, afirmar, consagrar e manifestar alegria.

O Integralismo adotou como lema, as palavras “Deus, Pátria e Família”, que foram as últimas proferidas pelos lábios do Presidente Afonso Pena, em seus últimos instantes de vida. Afonso Pena morreu em pleno exercício do seu mandato presidencial (1906/1909), vítima do surto de gripe espanhola que então assolava o País.

Os integralistas aproveitaram estas últimas palavras do ex-Presidente, para usar como lema, pois se encaixam adequadamente nos princípios que norteiam a Doutrina do Sigma: Deus (que dirige o destino dos Povos), Pátria (Nosso lar) e Família (Início e fim de tudo).

A bandeira do Movimento Integralista é simbolizada por uma bandeira azul e branca com as seguintes características: em campo azul real, uma esfera branca, ao centro da qual se destaca um Sigma maiúsculo em cor preta.

O azul da bandeira simboliza a atitude do pensamento integralista. Evoca distâncias, mostrando que o Integralismo não se submete aos limites políticos que nos têm amesquinhado, mas tem um grande ideal que é a integridade do Brasil e a projeção de sua grandeza entre os povos do Universo. A esfera branca mostra a pureza de sentimentos e a sinceridade dos propósitos integralistas.

A cor branca é ainda a resultante da mistura de todas as cores, e o Sigma nela inscrito significa, como está dito acima, é a integralização de todas as Forças Sociais na suprema expressão da Nacionalidade.

O Integralismo trata, numa última análise, do próprio destino superior e espiritual do homem, e essa questão nunca ficará obsoleta. Embora surgida na década de 1930, estruturada sob o pensamento de Plínio Salgado, a doutrina Integralista compreendeu com maestria a alma brasileira em todos seus aspectos culturais, sociais e políticos, que permanecem basicamente os mesmos até hoje.

Além disso, os atuais Integralistas têm empreendido um grande esforço intelectual e prático na tentativa de renovar alguns aspectos necessários do movimento para que ele esteja apto.

Não, pelo contrário, o Integralismo quer restituir a verdadeira democracia como a forma de governo na qual o bem comum da sociedade é priorizado, ao contrário do que ocorre hoje em dia quando uma verdadeira cleptocracia se instalou em Brasília roubando os cofres da nação sob o pretexto de governar para o povo.

O Integralismo entende a democracia como o estado de direito onde as liberdades individuais são garantidas e é dado a cada um e a todos a oportunidade de exercer seu papel dentro do contexto social, desenvolvendo seus potenciais, produzindo riqueza para sua família através do trabalho e contribuindo assim para o engrandecimento da nação.

Consequentemente, não pode haver democracia onde há corrupção generalizada, altos níveis de desemprego e uma criminalidade organizada e desenfreada. Portanto, o Integralismo não quer acabar com a democracia, mas restituí-la.

Não, pelo contrário, esse tipo de sentimento só tem a prejudicar a nação como um todo, coisa que o Integralismo repudia. Nossa intenção é juntar todas as forças produtivas e classes da Nação numa única direção de progresso, e para isso precisaremos do branco, do negro e do índio.

Não faria sentido algum nutrir qualquer espécie de preconceito racial num país tão miscigenado como o Brasil, o Integralismo é consciente da realidade brasileira e como tal identifica a mistura de raças como traço característico e imutável do Brasil. Para deixar essa questão bem clara, transcrevemos abaixo as palavras do próprio Plínio Salgado sobre o tema:

”Não sustentamos preconceitos de raça; pelo contrário, afirmamos ser o povo e a raça brasileiros tão superiores como quaisquer outros. Em relação ao judeu, não nutrimos contra essa raça nenhuma prevenção. Tanto que desejamos ve-la em pé de igualdade com as demais raças, isto é, misturando-se, pelo casamento, com os cristãos.”

Leia mais:
Diferenças entre o Integralismo e o Nazismo.

Sim, o Integralismo é Cristão. Isso, porém, não o impede de aceitar em suas fileiras Cristãos e não-Cristãos, indistintamente.

O Integralismo é pela intangibilidade da Pessoa Humana, logo, o aborto é inadmissível. A vida humana é sagrada. O que precisamos não é oficializar o genocídio abortista, mas, resgatarmos os Valores Morais da Nação Brasileira.

O Integralismo é contrário tanto ao capitalismo quanto ao comunismo. O Integralismo bate-se contra estes dois regimes, duas forças, dois inimigos, que parecem contrários um ao outro, que aparentemente se chocam, mas que na essência são irmãos, se entendem, se combinam muitas vezes por trás dos bastidores. Uma dessas forças é simplesmente o inverso da outra. Ambas não passam do positivo e do negativo da mesma chapa fotográfica.

O capitalismo destrói a propriedade do maior número em benefício da posse nas mãos de pequeno número; destrói a pátria com a finança internacional, o capital que emigra ao sabor de suas conveniências, sem se sacrificar por este ou aquele país, obediente ao lema: “o dinheiro não tem pátria”; destrói a família pelo luxo, a orgia, os gozos, a perda da noção de honra ante o poder do dinheiro; destrói Deus com a sua concepção materialista da existência, a adoração do Bezerro de Ouro, o mamonismo.

Sendo complemento do capitalismo, o comunismo não pode ser remédio preciso para a angústia social de nosso século. Mascara-se de reação tão somente. Eis porque, aprofundando bem a questão, se verifica que o capitalismo não é visceralmente contrário ao comunismo. O remédio é o Integralismo que combate os dois e é combatido pelos dois.

Leia mais:
▪ Integralismo e Capitalismo.
▪ Capitalismo “versus” Comunismo.

O Integralismo rejeita e considera ultrapassadas tais definições. O Integralismo, portanto, não é de esquerda, nem de centro e nem de direita. Tanto a esquerda quanto a direita são essencialmente materialistas e internacionalistas. O Integralismo é o oposto, espiritualista e nacionalista. Logo, terminantemente contrário ao materialismo grosseiro e ao internacionalismo opressor tanto da “direita liberal” quanto da “esquerda marxista”.

Leia mais:
▪ “Direitas” e “Esquerdas”.

O Integralismo é franca e decididamente contrário a qualquer separatismo. O Separatismo é traição à Pátria. O Integralismo é união, é soma. Somos todos Brasileiros.

Democracia Orgânica é o regime onde as pessoas serão representadas por meio dos Grupos Naturais a que pertencem no seio da Sociedade e em cujo seio contribuem para o Bem Comum da Nação, a exemplo das Paróquias, dos Municípios, dos Sindicatos e das Corporações.

Leia mais:
▪ O que é Democracia Orgânica?

O Integralismo pretende chegar ao poder por vias legais, ou seja, respeitando as leis e o regime vigente, descartando qualquer hipótese golpe.

O Integralismo é contrário a todas as sociedade secretas, como fica claro já no seu documento inaugural, o Manifesto de Outubro, de Plínio Salgado. Vale lembrar, ademais, que a maçonaria veta a participação dos Integralistas nas suas Lojas.

O certo é que esta animosidade da maçonaria contra o Integralismo suscitou em muitos camisas-verdes o interesse em estudar a “Ordem”, e entre estes o mais afamado foi Gustavo Barroso, que pesquisou profundamente os segredos da instituição maçônica, concluindo por condená-la integralmente.

Leia mais:
▪ A maçonaria.

A TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade) é um movimento essencialmente católico, nascido em 1960, portanto, posterior à criação da AIB e da Doutrina Integral. O Integralismo e a TFP não mantém nenhum tratado de cooperação, nem são parecidos em sua maneira de atuar. Entretanto, nós (os integralistas) não nutrimos nenhuma prevenção em relação à TFP.

2. Institucional:

Fundada oficialmente em 2005, a Frente Integralista Brasileira surge um ano antes como resultado do grande Congresso “Integralismo para o Século XXI”. Tem por objetivo maior ser o braço forte e o instrumento de mudança do povo brasileiro.

Leia mais:
▪ Apresentação.

A organização é composta por brasileiros dos mais diversos setores, etnias, credos e regiões do país. Todos imbuídos de forte compromisso com o Integralismo e dispostos a criar uma escola de cultura e civismo, inspirada em valores cristãos, para despertar o nosso povo em torno de seu real potencial para o Século XXI.

A Frente Integralista Brasileira não é um partido político e nem tem vínculos com qualquer partido existente. No entanto, acompanhamos com atenção a configuração dos partidos já existentes bem como o surgimento de novas legendas no cenário político. Atualmente não há qualquer partido que se aproxime das idéias integralistas.

Atualmente estamos bem organizados em algumas das principais cidades do Brasil e estamos trabalhando na organização de representações e núcleos em diversos municípios. Alguns núcleos contam com dezenas de companheiros, outros contam com três ou quatro membros ativos. Em todos os casos a dedicação dos companheiros atuantes é o fator fundamental.

Sim. No entanto, recomendamos que adiantadamente entre em contato com o representante do núcleo informando suas intenções para que este possa agendar uma reunião pública, onde dúvidas sobre o movimento poderão ser tiradas. Se já aderiu ao Integralismo, reforçamos a necessidade de realizar a Pré-Filiação Nacional, pois neste caso o representante local entrará em contato convocando-o para adesão aos trabalhos.

A adesão formal ao movimento é feita em duas etapas: Pré-Filiação Nacional e Filiação Efetiva. Ao realizar a primeira, o interessado recebe por correio eletrônico o material para que possa realizar a próxima etapa.

De imediato pode ajudar a propagar o pensamento Integralista, levando a familiares e amigos a boa nova do Integralismo. Divulgando a Doutrina Integralista em seus círculos familiares, de amizade ou mesmo para a população de onde reside, via impressos ou páginas na internet, estará lançando as bases para um possível núcleo em sua localidade.

Para constituir um núcleo ou representação oficial da Frente Integralista Brasileira é necessário entrar em contato com a Secretaria de Expansão e Organização, órgão regimentar da Diretoria Administrativa Nacional que tem por objetivo a ampliação do ritmo de estabelecimento de núcleos em todo o Brasil, bem como a organização no processo de constituição e formalização dos núcleos.

A Secretaria de Expansão e Organização avalia a viabilidade da criação do núcleo municipal na região solicitada, pautando-se de acordo com os procedimentos legais determinados pelo Estatuto Oficial da organização.

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