No dia 26 de outubro de 2017, a Associação Cívico-Cultural Arcy Lopes Estrella (ACCALE) e a Frente Integralista Brasileira (FIB), promoveram, na cidade de Niterói-RJ, uma palestra em homenagem aos 85 anos do lançamento do Manifesto de 7 de Outubro de 1932, de Plínio Salgado.

O evento foi aberto pelo membro da ACCALE Frederico Pires, que explicou os princípios e objetivos da associação, destacando o fato de que esta intenciona formar consciências por meio da realização de palestras, encontros e confraternizações.

Em seguida, o Presidente Nacional da FIB, Victor Emanuel Vilela Barbuy, tomou a palavra e fez uma bela homenagem ao grande poeta patrício Gerardo Mello Mourão, cujo centenário de nascimento transcorreu neste ano de 2017.

Havendo homenageado o poeta maior de Invenção do Mar e de O País dos Mourões e magno romancista de O valete de espadas, o Presidente Nacional da FIB passou a tratar do Manifesto de Outubro, sublinhando o fato de ter sido este o documento que lançou oficialmente a Ação Integralista Brasileira (AIB), principal instrumento, na década de 1930, do Integralismo, movimento que realizou, como enfatiza Plínio Salgado, em sua obra O Integralismo na vida brasileira, a maior obra cívica e cultural da História Pátria. Ainda como salientou Victor Emanuel Vilela Barbuy, o Integralismo reuniu, nos anos 30, a mais fina flor da intelectualidade pátria, constituindo, no dizer de Gerardo Mello Mourão, o “mais fascinante grupo da inteligência do País”.

Victor Barbuy respondeu diversas perguntas feitas pelo público, observando, em suas respostas, dentre outras coisas, o fato de o Integralismo não desejar nem o Estado Mínimo nem o Estado Máximo, mas sim o Estado Necessário, e destacando, por exemplo, o antirracismo integralista, a ativa participação das mulheres no Movimento do Sigma e as muitas semelhanças existentes entre o pensamento do Integralismo e aquele do Dr. Enéas Carneiro, que foi, sobretudo nos últimos anos de sua vida, um grande admirador do Integralismo.

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Por fim, foram sorteados alguns livros para as pessoas ali presentes,  a exemplo de O Homem Integral e  o Estado Integral, de  Sacerdos, de O Integralismo em Marcha, de Gustavo Barroso, e de um dos tomos das Obras políticas: 1ª fase (1931-1937), de Miguel Reale.