O que dizer, quando lembramos da morte de Plínio Salgado? Como recordar o maior brasileiro de todos os tempos? O que pensar?

“O Chefe não é o Chefe”, dizia-nos Plínio: “o Chefe é uma ideia”. A vida de Plínio Salgado é a vida do Sigma. Quando, olhando para trás, pensamos no falecimento do Chefe (num dia como ontem, 8 de dezembro), devemos lembrar que não foi ali que ele morreu, e em momento algum poderá morrer, enquanto o Brasil estiver de pé. A vida de Plínio Salgado está aí, está na alma do Brasil: devemos buscá-la nas suas lições para nós.

Essa vida, tão clara, tão luminosa ainda após o seu falecimento, está aberta para ser vivida por todos nós. E algumas de suas lições, hoje, vêm mais do que a calhar.

  • Não existe antagonismo entre Cristo e César. As fórmulas ridículas do Estado laico contemporâneo querem tirar tudo que remeta ao Deus Cristão da vida pública. Plínio Salgado, que em Brasília reentronizou o Crucifixo à Câmara dos Deputados, antes entronizado no Rio pelo seu discípulo Goffredo, dava com isso uma lição para todos os que um dia pensassem nele. Nenhuma política é justa se não beber da fonte eterna da fé cristã.
  • A democracia não pode servir de desculpa para a imoralidade. A democracia é um sistema político. Usá-la de desculpa para dar plena expansão a todos os absurdos morais, a todas as formas de dissolução da Família e da Religião, é matar a própria democracia, porque a fonte legítima de todo Estado é Deus e a base de toda sociedade é o lar. O “conceito cristão da democracia”, de que nos falava Plínio Salgado, para sempre deve servir de régua das leis brasileiras, ou a Pátria inteira se dissolverá.
  • Fazer política sem os técnicos é demagogia. Se os políticos desprezam a colaboração dos técnicos, dos “entendidos do negócio”, dos representantes competentes dos órgãos científicos e profissionais, então suas leis passam a entrar sempre no funil da baixa demagogia. Achar que entende mais que os técnicos da ciência, da saúde e da tecnologia é matar o bem comum. É o que, em toda a sua vida, Plínio Salgado tentou nos dizer. Em 1966, não quiseram ouvir sobre sua “Câmara Orgânica”. Em 2021, estão todos preocupados com a ingerência da política no trabalho dos técnicos. Por que não dar uma chance a Plínio Salgado?
  • O Brasil é intocável. Quando a ONU, os Estados Unidos e a China têm o Brasil por um instável instrumento geopolítico, a lição mais importante de que devemos nos lembrar é a de Rui Barbosa, em Haia. Entre os barões dos impérios, diminuído, sem prestígio nem respeito, como está hoje o Brasil, Rui levantou-se, falou alto e impôs a Soberania Nacional. A atitude do mestre era lembrada a cada passo na trajetória de Plínio Salgado. O Chefe nos ensinou que, no Brasil, não se toca. Queira Deus que sejamos capazes de nos lembrar de Plínio Salgado, reagindo contra nossos inimigos e impedindo que se apossem de nós os inimigos de nossa Pátria.
  • Acima de tudo, amar o Brasil. Esta lição como que respira no cheiro de toda a vida e todas as palavras de Plínio Salgado. Não diminuir nossa Pátria. Não pensar que não temos jeito. Não vacilar. Não perder a esperança. Lutar, morrer, mas, acima de tudo, amar o Brasil. É esta a verdadeira continuação da sua obra.
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Matheus Batista
Ipatinga Σ MG.

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Antônio Carlos Cunha de Lima

Plínio Salgado, prócer incontestável de verdadeiro patriotismo, modelo para todos os que amam esta grande nação.

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