Alguns dizem que o Integralismo era um movimento gnóstico ou panenteísta, incompatível com o tomismo. Outros dizem que o Integralismo não tem critérios filosóficos. Qualquer que seja a opção, muitos afirmam que o Integralismo não era, originalmente, aristotélico-tomista. Isto é falso.
- “O único sentido totalitário do Universo é ainda aquele ao qual nos ligamos: o pensamento de Aristóteles”. Plínio Salgado, A quarta humanidade, 1934.
- “A tradição aristotélica está de pé”. Plínio Salgado, A quarta humanidade, 1934.
- “Muito escolástico, Plínio [encontra] o caminho intermediário e justo do realismo moderado, aristotélico-tomista”. Padre Hélder Câmara, O Integralismo em face do Catolicismo, A Offensiva, 13 de setembro de 1934.
- “A filosofia idealista [é] incapaz de orientar a civilização nova […]. ‘Voltamos a Aristóteles’, eis a grande, a extraordinária verdade de nossos dias! E o que nos desvanece é constatar que essa posição filosófica foi fixada pelo Integralismo desde o início, desde quando nos levantamos […] contra todos os desequilíbrios e todas as visões parciais do universo e do homem”. Miguel Reale, A Filosofia do Fascismo, A Offensiva, 6 de abril de 1935.
- “Sou Integralista porque, nos meus livros, sempre combati o liberalismo da Revolução Francesa para melhor defender o tomismo, […] também defendido no Brasil pelos doutrinadores do Integralismo”. A. Pompêo, Porque é que sou Integralista, 1935.
- “Qual é a doutrina integralista? É aquela que vem de remotas raízes: de Aristóteles, no que concerne à representação do Universo; de Cristo, no que se refere à essência profunda do espírito”. Editorial de Aço Verde, 20 de julho de 1935.
- “O Integralismo tem suas verdadeiras raízes filosóficas na Escola Aristotélica”. Olímpio Mourão Filho, Do Liberalismo ao Integralismo, 1935.
- “Aristóteles não é socialista, nem individualista, mas sim integralista”. Miguel Reale, Atualidades de um mundo antigo, 1936.
- “A concepção [integralista] é a aristotélica, mas vivificada pelo espírito histórico e dinâmico desconhecido na Antiguidade”. Miguel Reale, Atualidades de um mundo antigo, 1936.
- “Reafirma-se […] a concepção da vida de Aristóteles e de Santo Tomás de Aquino”. Arthur Machado Paupério e José Rocha Moreira, Introdução ao Integralismo, 1936.
- “O Integralismo canoniza [no fundamento da concepção integral do universo] o velho princípio aristotélico-escolástico de que o todo seja maior que qualquer parte da divisão”. Dom Arnoldo Nicolau de Flue Gut, O Integralismo e a Hora Presente, Panorama n° 9, 1936.
- “O Integralismo tem suas fontes filosóficas em Aristóteles, em Santo Tomás de Aquino”. Lauro Maciel, Verdades elementares, A Razão (Fortaleza), 26 de novembro de 1936.
- “O Integralismo se alicerça em Santo Tomás”. Gustavo Barroso, Integralismo e Catolicismo, 1937.
- “Buscando no pensamento aristotélico-tomista a sua mais profunda razão de ser, compreendendo que a sociedade moderna impõe novas condições de vida, diversas das até então existentes, o Estado [Integralista] orienta e dirige a Sociedade, tendo em vista a grandeza da Nação, orientado por sua vez pelas normas essenciais do seu fundamento ético”. Lauro Escorel, A intervenção do Estado, art., 1937, apud Enciclopédia do Integralismo vol. 5.
- “[O Integralismo] vai buscar inspiração no tomismo”. Gustavo Barroso, Comunismo, Cristianismo e Corporativismo, 1938.